O Diretor Internacional e Fundador das Escolas de Evangelização Santo André, José H. Prado Flores, definiu como os quatro pilares de unidade das Escolas de Evangelização:

  •  Projeto Pastoral Santo André;
  •  Manual Bússola;
  •  Curso André – Metodologia;
  •  Laboratório José Barnabé – Formação e Capacitação.

Por isso, para esta apresentação vamos partir do Projeto Pastoral Santo André (PPSA) e do Manual Bússola. É o PPSA que define qual é a identidade da EESA, e a Bússola define seu modo de funcionar. É seguindo esses documentos que vamos concretizar a visão que o Espírito Santo inspirou ao Prado Flores, que veio a se tornar a Escola de Evangelização Santo André!

Há perguntas cujas respostas precisamos ensaiar e confrontar com o PPSA: Qual é a Missão da EESA?
Qual é o Objetivo da EESA?
O que é a EESA? Qual é o Carisma/Espiritualidade da EESA?

O que diferencia a EESA de outras expressões de Nova Evangelização?

Buscar Pedros que amem, sirvam e preguem o Senhor Jesus mais e melhor do que nós mesmos; e

Evangelizar com grande poder, para dar fruto abundante e que permaneça.

Isso significa que na EESA não nos contentamos em evangelizar simplesmente, mas queremos levar ao Senhor pessoas que façam mais e melhor por Ele do que nós mesmos. Queremos dar frutos em abundância, e queremos que esses frutos permaneçam além de nós.

Cumprir o mandato de Jesus de ir por todo o mundo e evangelizar toda criatura (cf. Mc 16, 15); e

Formar novos evangelizadores para a nova evangelização do terceiro milênio.

Isso nos leva a refletir:
A Igreja tem cumprido o mandato de Jesus? Certamente que sim. Mas qual é a novidade da EESA? Qual o diferencial que ela traz ao tomar como objetivo a razão de ser da Igreja?

É importante reconhecer que o Espírito é livre para inspirar várias formas de atender a esse chamado, e já o vem fazendo na Igreja há 2000 anos. Para isso, disponibiliza à Comunidade-Igreja vários instrumentos, que podemos “hierarquizar”:

Por primeiro, a Revelação (Escrituras Sagradas e Tradição Viva da Igreja); O Magistério da Igreja que está a serviço da Revelação e a esclarece aos fiéis (na prática: Documentos Eclesiais da Santa Sé, Conselhos Episcopais continentais e Conferências Episcopais nacionais, Assembléias Diocesanas etc.);
Para os que se sentem chamados a ser EESA, que reconhecem esse

Projeto como inspiração e vontade de Deus, o PPSA e os outros pilares das EESAs!

Há evangelizadores formados? Há evangelização na Igreja? Certamente que sim! Mas será que, da forma que há, é o bastante para o mundo de hoje?

O Papa João Paulo II, inspirado pelo Espírito, fez um apelo por uma Nova Evangelização, nova em seus métodos, ardor e expressões; pois a evangelização “antiga” de alguma forma tornou-se insuficiente pro mundo de hoje. Há evangelizadores e evangelização, mas hoje isso não é mais o bastante: é preciso novos evangelizadores, e uma nova evangelização. A Igreja hoje fervilha com várias tentativas de resposta a esse apelo do Beato João Paulo II.

A EESA quer ser uma dessas respostas, uma das novas expressões de Nova Evangelização; e propõe novos métodos para isso. Esses métodos estão expressos no Curso André, e suas bases no Laboratório José Barnabé, que são ambos fundamentos da EESA igualmente.

Para nós, não basta que uma Escola esteja dando muitos cursos; nem mesmo que seja chamada a dar cursos em outra paróquia ou região que não seja a sua. A Escola está realizando seu chamado somente se forma novas EESAs!

a mesma Visão;
a mesma Metodologia;
o mesmo Programa de Formação;
a mesma Logística;
podemos acrescentar sem medo a essa lista a Estratégia que está inerente

à identidade e à missão que a EESA se propõe: o Fator Multiplicador.

Portanto, podemos definir que esses são os Fundamentos da EESA, o que caracteriza a EESA e a diferencia de outras expressões de evangelização.